domingo, 31 de julho de 2016

João Ananias exalta embalo do Náutico e mira vitória fora de casa para colar de vez no G4

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Volante ressaltou importância de vencer o Oeste, na próxima terça-feira, em Barueri


Duas vitórias consecutivas e o Náutico chegou novamente. Encostou no G4 da Série B. Os seis pontos conquistados frente a Avaí e Tupi, porém, fazem parte de um processo que só será concretizado com uma vitória fora de casa. Algo que não acontece desde a sétima rodada da competição - quando o Timbu venceu o Paysandu por 3 a 1, no único êxito do time longe de seus domínios.

Não em vão, o volante João Ananias destacou, logo após a vitória sobre o Tupi, a importância de vencer o Oeste, na próxima terça-feira, em São Paulo. "Vale mais do que os três pontos. Após está parada os times e o Náutico irá se fortalecer. Esses três pontos fora de casa ajudará mais ainda a encostar no G4. Serão pontos importantes para o restante da Série B", disse.

Em nove partidas como visitante, o Timbu saiu derrota em seis - inclusive, perdeu as três últimas, para o Ceará, Atlético-GO e Goiás. Se os três pontos contra o Oeste podem não recolocar o time dentro do G4 na rodada que marcará o fechamento do turno, ao menos deixará o Náutico em situação confortável para o início dos "jogos de volta" estar forte na briga pelo acesso.

"Esses dois jogos dentro de casa forma de suma importância para encostarmos no G4. Agora é pensar no Oeste. Falamos no vestiário que também temos que pontuar fora de casa. Eles têm qualidade, mas temos que beliscar esses pontos fora de casa", ressaltou João Ananias.

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Gallo explica recuo do Náutico após o gol marcado e dá méritos à forte marcação do Tupi

Técnico alvirrubro lembrou que nem sempre o time apresentará um futebol brilhante


Apesar da vitória sobre o Tupi por 1 a 0, o técnico Alexandre Gallo saberia que teria de responder sobre as mudanças no segundo tempo. Alterações que causaram temor ao Timbu em alguns momentos. Com as saídas de Hugo e Renan Oliveira da equipe, o Náutico recuou e, consequentemente, chamou o adversário para o seu campo. O empate não saiu porque Júlio Césa estava atento e faltou qualidade aos mineiros. Algo que Gallo tentou explicar. 

“O Hugo faz um grande trabalho, mas hoje não estava no seu melhor momento técnico. Trabalhamos a semana toda com ele e sabíamos que ele não estava bem. Como já era previsto uma substituição, com ele mesmo, preferi tirar ele no primeiro momento. Com as substituções do adversário, precisava deixar o Jefferson Nem para não perder velocidade. O Renan já atuou como segundo volante, mas não poderia perder essa briga no meio de campo”, justificou.

Além do time recuar, Alexandre Gallo admitiu que o futebol do Náutico não foi dos melhores. Não por falta de competência da sua equipe, mas por mérito do adversário que foi muito bem na visão de Gallo. “Eu acho que fizemos um bom jogo técnico contra o Avaí. Nesse jogo o adversário teve seus méritos e nos marcou muito bem. A vitória era fundamental para estarmos entre os cinco, seis primeiros. Só que, como qualquer time no Brasil, não conseguimos ser brilhantes em todos os jogos. Foi um jogo muito difícil e o mais importante era vencer. Ainda mais quando pegamos um time que tinha cinco jogadores mais altos que a sua média. Soubemos superar as dificuldades. Isso foi importante. A competição é assim. Jogaremos alguns jogos melhor, outros pior”, analisou.

Pensando no adversário
Na próxima terça-feira, Gallo reencontrará alguns jogadores do Audax que hoje estão no Oeste graças à parceria entre as equipes e não acredita em vida fácil para o Timbu. “Enfrentei o Audax quando estava na Ponte Preta e foi um jogo difícil. Eles saem com a bola no chão e vamos ter que ter determinação para conseguir conquistar pontos”.

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Léo Santos vive emoção tão forte que esquece como fez 1º gol pelo Náutico

Atacante é da base do time alvirrubro e marcou pela primeira vez no Timbu, aos cinco minutos do segundo tempo, contra o Tupi, na Arena de Pernambuco, na última sexta


"Meu nome é Léo Santos e você vai me conhecer muito mais, que vou fazer vários gols". Essas foram as palavras na primeira entrevista do atacante vindo da base do Náutico, depois de estrear pelo Timbu, com direito a gol da vitória sobre o Tupi, na sexta, na Arena de Pernambuco. A habilidade mostrada em campo foi deixada de lado fora dos gramados. Após a apresentação acima citada, muito tímido, enrolou-se e pouco falou em seguida. Com história rápida de ascensão no clube, viveu momentos tão intensos que esqueceu-se até de como marcou.

- (A jogada) foi muito rápida, fiquei muito emocionado e até esqueci o momento do gol.

Com aval do técnico Alexandre Gallo, o jogador foi levado ao banco em outras vezes. E, quis o destino, que a estreia chegasse num momento complicado. Ao 40 minutos do primeiro tempo, o volante Maylson, uma peça-chave do time alvirrubro, sofreu uma lesão na coxa. Precisou ser substituído. 
Léo Santos, diante de um Tupi muito fechado, usou a velocidade. E, no momento certo, aos cinco minutos do segundo tempo, rompeu o ferrolho mineiro. Deu o gostinho da vitória à torcida. Era também o primeiro gol da curta carreira. A orientação de Gallo antes dele entrar foi uma só: repetir o treino que faz na base do time, junto com o técnico Levy. Ele fez.

- Gallo pediu para eu fazer o que faço na base. Pegar a bola, driblar, entrar bem. Esse foi o meu cartão de visita e vai ter muito mais. (Sobre as entrevistas pós-jogo) vou treinar mais ainda - afirmou, envergonhado.

Quem também veio da base é o lateral-direito Joazi, amigo do jogador. Intuitivo, Joazi fez uma previsão do jogo desta sexta para o atacante, que acabou se concretizando.

- Ele é um amigo meu, que venho dando muito apoio. Por experiência, quando subi da base, muitos jogadores me acolheram bem e tenho que fazer a mesma coisa. Até brinquei na sala de sinuca: "Se você entrar amanhã, vai fazer um gol" e ele fez.
globo.com

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