terça-feira, 31 de maio de 2016

Náutico segue sem vencer fora de casa, mas conquista importante empate com o Bahia


Resultado de imagem para logo cbf serie b Resultado de imagem para FLAG BRASIL

Depois de mau 1º tempo, Timbu cresceu na etapa final, mas jogo ficou no 0 a 0


Não foi desta vez que o Náutico venceu o Bahia jogando em Salvador. Também não foi desta vez que o Timbu conseguiu vencer fora de casa em sua terceira partida como visitante nesta Série B do Campeonato Brasileiro. Pelo menos, ao contrário dos dois jogos anteriores longe do Recife, o Timbu não volta para casa com a derrota. Após um primeiro tempo em que foi completamente dominado pelo tricolor baiano, a equipe alvirrubra melhorou na etapa complementar e chegou a estar perto do gol da vitória. Rafael Coelho, porém, voltou a ser o vilão, desperdiçando a melhor chance timbu do confronto. E, assim, Bahia e Náutico não passaram do 0 a 0. Os alvirrubros trazem, ao menos, um precioso ponto na bagagem.

O técnico Alexandre Gallo voltou a escalar a formação alvirrubra com quatro atacantes. Mas, pela frente, o Náutico não tinha um adversário tão frágil como o Sampaio Corrêa. Diante de um time tecnicamente diferenciado dentro da Série B, como o Bahia, o Timbu tentou apostar naquilo que seu treinador mais gosta: transições ofensivas rápidas.

Logo nos momentos iniciais ficou evidente que o Bahia tentaria assumir as ações do jogo, enquanto o Náutico buscaria tentar explorar as bolas em profundidade. No primeiro tempo, contudo, a estratégia de Gallo ficou mesmo apenas pela tentativa. Isso porque - salvo um lance isolado aos 12 minutos, no qual Maylson deu um belo passe em profundidade e Rony, que fez bem a ultrapassagem mas pecou na finalização - o Timbu ficou completamente acuado, sem criação, nem transição ofensiva.

Os 70,5% de posse de bola, segundo o Footstats, deixavam evidente. A primeira etapa foi toda do tricolor baiano. Os donos da casa, entretanto, não conseguiram converter o domínio e o volume de jogo em gols. Não por falta de oportunidades, frise-se. Fazendo de Júlio César o melhor jogador alvirrbro na etapa inicial. 

E foram várias as chances que o Bahia teve para abrir o placar. Fosse construindo em apoio, trocando passes nas linhas defensivas timbus - como ao seis minutos, com Edgar Junio surgindo isolado diante do goleiro alvirrubro. Fosse através de bolas paradas (como a de Renato Cajé aos 24). Ou nos chutes de longa distância, como aos 29, 34 e 37 minutos. Sempre com Júlio César assegurando o empate que se manteve inalterado ao intervalo do confronto.

Segundo tempo

Quando o segundo tempo começou, parecia que se veria o mesmo filme da primeira etapa. Logo aos seis minutos, Brocador recebeu com enorme liberdade dentro da área. De frente para o gol, porém, o centroavante chutou para fora, mandando a bola rente à trave. O Bahia se empolgou com a oportunidade e se lançou de vez para cima do Náutico, em busca de sua terceira vitória em casa na Série B.

O susto inicial, entretanto, parece ter acordado a equipe alvirrubra. Finalmente, o Timbu começou a acertar os contra-ataques, que inexistiram no primeiro tempo. Encaixando as transições ofensivas, acelerando o passo e partindo para o ataque em investidas rápidas, o Náutico conseguiu criar uma sequência de chances. A primeira foi com Renan Oliveira, que entrou no lugar de Bergson, esteve perto de fazer um golaço aos 15 minutos. 

A grande oportunidade, porém, viria aos 21. E assim como nas duas outras vezes em que saiu do Recife nesta Série B, o Náutico voltaria a sofrer com a falta de pontaria de Rafael Coelho. Após belo contra-ataque, o atacante recebeu um passe açucarado. Mas, de frente para o gol, isolou a bola por cima do gol. O Bahia ainda assustaria com um lance de bola parada. O placar, contudo, permaneceria sem mudanças.

FICHA DO JOGO

Bahia 0

Marcelo Lomba; Tinga, Jackson, Eder e João Paulo; Feijão (Danilo Pires), Juninho e Renato Cajá (Zé Roberto); Luisinho, Hernane e Edigar Junio (Henrique). Técnico: Doriva.

Náutico 0

Júlio César; Joazi, Rafael Pereira, Eduardo e Mateus Muller; Gastón e Maylson (Hélder); Rony, Bergson (Renan Oliveira e Jefferson Nem (Taiberson); Rafael Coelho. Técnico: Alexandre Gallo.

Estádio: Fonte Nova (Salvador-BA). Árbitro: João Batista de Arruda (RJ).
Assistentes: Carlos Henrique de Lima Filho (RJ) e Daniel Vidal Pimentel (SE). Cartões amarelos: João Paulo (Bahia); Joazi, Bergson, Rafael Coelho e Júlio César (Náutico). Público: 8.749. Renda: R$ 127.564,50.

superesportes



Bahia empata com o Náutico e a torcida chama técnico de "burro"


O placar foi justo pela falta de eficiência nas finalizações dos baianos


Não houve vencedor no tradicional clássico nordestino entre Bahia e Náutico, na noite desta terça-feira (31/5), na Arena Fonte Nova, em Salvador (BA).
Num jogo bem disputado pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro da Série B houve empate sem gols, num placar justo pela falta de eficiência nas finalizações dos baianos e pela aplicação dos pernambucanos.
O Bahia que vinha de derrota para o Vasco, por 4 a 3, fica com oito pontos, um a mais do que o Náutico, que tinha goleado o Sampaio Corrêa, por 5 a 0.
Cada técnico soube escalar seu time da melhor maneira com o que tinha à disposição. O Bahia, de Doriva, com meias de qualidade como Juninho e Renato Cajá, além de bons atacantes, entrou armado no 4-3-3, bastante agressivo. O Náutico, de Alexandre Gallo, ao contrário, congestionou o meio campo e só deixou um jogador na frente: Rafael Coelho. Famosa estratégia de “jogar por uma bola”.
Quase que o visitante se deu bem. Aos 11 minutos, Rony foi lançado por Maylson nas costas da defesa, invadiu a grande área e bateu para fora. Mas o Náutico sofreu lá atrás, principalmente com os chutes fortes de Juninho e com Renato Cajá que chutou na trave aos 36 minutos após invadir a área e driblar Júlio César. Foram oito finalizações dos baianos.
No segundo tempo, o Bahia voltou ainda mais ofensivo com o meia Danilo Pires entrando no lugar do volante Feijão. O Náutico colocou Taiberson na vaga de Jefferson Nem, outra arma para os contra-ataques. O time da casa continuou melhor, mas insistindo com passes longos e ligações diretas, influindo diretamente nas conclusões a curta distância.
Aos 15 minutos, ainda sem ritmo de jogo, Cajá saiu para a entrada do atacante Zé Roberto. É o Bahia mais ofensivo. E Renan Oliveira entrou na vaga de Bergson e soltou uma bomba logo no seu primeiro chute, que quase surpreendeu o goleiro Marcelo Lomba.
As mudanças de Doriva deixaram o time muito vulnerável e a torcida perdeu a paciência aos 21 minutos, após duas chances perdidas pelo Náutico e chamaram o treinador de burro.


Doriva deixou a torcida Tricolor injuriada - Foto: Romildo de Jesus
Doriva queimou sua terceira troca com Henrique no lugar de Edgar Junior, numa troca do ataque. Com isso, não reequilibrou as ações do meio campo. O Náutico, porém, não abriu Mao de sua estratégia e só se arriscou “na boa”.
A grande chance do Bahia aconteceu aos 34 minutos, quando Juninho cobrou falta e a bola explodiu no travessão. No rebote, Luisinho cabeceou para fora.Nos últimos minutos o time insistiu nos chuveirinhos e teve mais duas chances desperdiçadas.
Na próxima sexta-feira à noite os dois times já voltam a campo. O Bahia, de novo em casa, recebe o Paysandu, às 19h15. Mais tarde, a partir das 21h30, o Náutico pega o Joinville na Arena Pernambuco.
Ficha do jogo
Bahia-BA - Marcelo Lomba; Tinga, Jackson, Éder e João Paulo; Feijão (Danilo Pires), Juninho e Renato Cajá (Zé Roberto); Luisinho, Hernane e Edgar Junio (Henrique). Técnico: Doriva
Náutico-PE - Júlio César; Joazi, Rafael Pereira, Eduardo e Matheus Muller; Gastón Filgueira, Maylson (Hélder), Rony, Bergson (Renan Oliveira) e Jefferson Nem (Taiberson); Rafael Coelho. Técnico: Alexandre Gallo
Cartões amarelos
Bahia-BA:
 João Paulo
Náutico-PE: Joazi, Bergson, Júlio César, Rafael Coelho
Público - 8.662 pagantes
Renda - R$ 127.564

tribuna da bahia

Nenhum comentário:

Postar um comentário