terça-feira, 29 de setembro de 2015

SPORT CLUB DO RECIFE

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Matheus Ferraz faz alerta sobre chance de "arbitragem caseira" na Argentina: "Pode pesar"

Zagueiro do Sport disse que time tem que passar por cima de tudo por classificação


Na Ilha do Retiro, o árbitro colombiano Adrian Velez deixou o jogo entre Sport e Huracán, pela Copa Sul-Americana, correr solto. Faltas marcadas, só em lances de extrema rispidez - e ainda assim, uma ou outra infração passou batida. As reclamações ao fim da partida vieram de ambos os lados. resultado do famoso estilo "sul-americano" de apitar o jogo.

Atento a isso, o zagueiro Matheus Ferraz fez um alerta para os companheiros visando o jogo da volta, em Buenos Aires. Segundo o defensor, além de a arbitragem continental deixar o jogo correr solto, normalmente ela ainda costuma favorecer ao mandante da partida. O duelo desta quarta-feira, às 22h10, será arbitrada pelo paraguaio Julio Quintana - assistido pelos compatriotas Rodney Aquino e Carlos Caceres.

"Jogando em casa, a arbitragem pode pode pesar em favor deles. Temos que estar ligados nessa situação. A gente sabe que o árbitro sul-americano deixa o jogo correr mais e podemos chegar mais firmes também. A gente sabe que vão deixar correr alguns lances, mas sempre atentos que podem corresponder para o lado deles", disse Ferraz.

No Recife, o próprio Matheus Ferraz foi protagonista de dois lances cruciais da partida. Aos 29 do segundo tempo derrubou o centroavante Ábila na área no pênalti que originou o gol de empate do El Globo. Os argentinos ainda se queixaram bastante de um outro pênalti que teria sido cometido pelo defensor rubro-negro na mesma etapa. Pelo Leão, as principais queixas foram de "cera", "catimba", além de entradas mais ríspidas e uma falta cometida pelo goleiro no atacante André, após sair jogando errado.

"Queremos nos classificar. Sabemos que há vários fatores que influenciam, mas temos que passar cima de tudo e fazer o nosso trabalho, com a cabeça tranquila e tentar entrar em campo somente focado na classificação", pontuou Matheus Ferraz.

superesportes


Nos dois jogos sob o comando de Paulo Roberto Falcão, o Sport mostrou perfis diferentes, compreensível pela transição de um modo de jogar até então entranhado no grupo – já há mais de um ano e meio – para outro recém-chegado. Curiosamente contra o Huracán, logo na primeira partida com o novo comando o time foi mais próximo do que o ex-volante quer: trocou mais passes, mostrou uma distribuição equilibrada entre setor defensivo e ofensivo e abusou menos da bola longa. O que não ajudou muito foi o placar: 1×1. No domingo, com a Chapeceonse foi menos posse de bola, muito erro de passe e muitos lançamentos e cruzamentos. Inclusive em dois deles saíram dois dos três gols que garantiram os 3×0.
O mais curioso é que a produção ofensiva foi praticamente igual. O que mudou mesmo foi a pontaria dos jogadores. Na quarta e no domingo os leões acertaram cinco finalizações no gol. Só uma entrou com os argentinos enquanto duas surtiram efeito contra os catarinenses. No segundo gol Apodi empurrou contra o próprio patrimônio.
A maior disparidade ficou para os passes e as bolas longas. No primeiro fundamento, o time de Falcão acertou 358 e errou 30 contra o Huracán, o que dá um percentual de 92% de acerto. No domingo esse número despencou. Foram 275 acertos e 43 erros, o que desceu o percentual para 86%. Esses números tiveram como consequência uma queda brusca na posse da bola: 54,4% com o Huracán e 42,8% com a Chapecoense.
Os lançamentos e cruzamentos aumentaram bastante no domingo. Foram nada menos que 20 cruzamentos e apenas três certos. Novamente entrou em ação a eficiência. Um desses acertos resultou no gol de Diego Souza e um dos errados resultou no gol contra. Foi também num cruzamento que André marcou contra o Huracán. Mas naquele jogo outros seis teriam o endereço certo.
A ligação direta, que Falcão tanto condena aconteceu 29 vezes no compromisso pela Sul-Americana, inclusive com mais acertos (17) do que erros (12). No domingo saltou para 43, com um erro a mais que acerto 22×21.
SISTEMA
Na disposição tática Falcão mostrou uma tendência pela ofensividade, até porque foram dois jogos em que era preciso vencer – um mata-mata e no outro o risco de chegar muito perto da zona de rebaixamento. Atuou com um volante de origem, Rithely. No primeiro jogo apostou na qualidade do passe de Diego Souza para conseguir uma transição mais rápida. No segundo optou pela explosão de Marlone. Em ambos deixou espaço demais entre defesa e meio.
O diferencial do jogo com a Chapecoense foi a saída de um meia de origem, Régis, para adaptar o lateral-esquerdo Danilo. Essa opção foi mais pela característica do adversário, que tem sua maior força pelo lado direito. Mas funcionou melhor quando Danilo virou volante. A marcação melhorou e a equipe ganhou uma opção para o contra-ataque.
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Matemática dá Sport com 2% de chances de Libertadores


A vitória diante do Figueirense, neste domingo (27), por 3 x 1 colocou o Corinthians em uma situação ainda melhor rumou ao título do Campeonato Brasileiro. O resultado fez com que o Timão voltasse a abrir sete pontos de vantagem sobre o segundo colocado, o Atlético-MG, e agora vê as chances do pentacampeonato aumentarem.
Segundo o matemático Tristão Garcia, o time do Parque São Jorge tem 88% de chances de faturar o Brasileirão depois desta 28ª rodada. Logo atrás surge o Atlético-MG com apenas 8% de chances, além de Grêmio, com 4%.
Já em relação a Libertadores, o Corinthians praticamente já garantiu uma vaga para a próxima temporada do torneio, com 99% de possibilidade de integrar o grupo dos quatro classificados. O Galo vem em seguida com 97%, à frente de Grêmio, com 91% e Palmeiras, com 42%. Fora do G4 a disputa fica ainda mais acirrada, considerando que até o 13º colocado ainda possui chances matemáticas de garantir uma vaga no torneio continental.
O Santos possui 26% de chances de se classificar para a Libertadores, contra 16% do São Paulo. Flamengo tem 12%, seguido por Internacional, com 7%, Ponte Preta, com 4%, além de Sport e Atlético-PR, com 2%, e Fluminense e Cruzeiro, com 1%.
Já na parte de baixo da tabela, a situação é ainda mais acirrada. O Joinville praticamente já está rebaixado, com 95% de chances de voltar para a Série B. O Vasco também vive situação delicada, com 85%. Mais acima, os catarinenses Figueirense e Chapecoense possuem 77% e 40% de chances de rebaixamento, respectivamente. Goiás, Avaí e Coritiba também buscam sair da incômoda realidade.

Opinião: Na conversa, Falcão implanta o estilo ‘Sport fino’


O adversário era fraco e o Sport concedeu muitas chances não aproveitadas pelo rival. É verdade, os críticos viram bem o jogo, mas os argumentos não minam a importância da vitória contra a Chapecoense e o início de um trabalho que o técnico Falcão vem realizando na Ilha, sem estardalhaço, com a fineza de um lorde e a fleuma de um guarda da rainha.
Muito se fala na capacidade de o time ter “a cara do técnico”, mas o que se percebeu em alguns momentos da partida foi que o Sport passou a ter a “personalidade” do treinador, menos afobado e consciente em campo.  Falcão pode não ser um primor em atualização tática, mas vem compensando a pouco expressiva bagagem como treinador com a vasta experiência no futebol.
É na base da ancestral transmissão de conhecimento, na conversa ao pé do ouvido, olho no olho, dispensando a pirotecnia dos datashow da vida, que Falcão vem realizando pequenos, mas importantes ajustes no time. A paciência e a calma são alguns deles. Afinal, o jogo contra a Chapecoense era decisivo para as pretensões do time no Brasileiro, porém o peso da importância não foi sentido em campo.
O Sport atuou com leveza, sem que isso tornasse o time complacente com o adversário. Marcou forte quando era necessário, às vezes passando um pouco do tom, mas com a bola no pé trocava a energia física pela emocional, com cada jogador levantando a cabeça para observar o cenário e o posicionamento das peças.
Falcão jogava assim.
É claro que não foi cem por cento. Há ainda a necessidade de adaptação ao novo estilo, “Sport fino”, sugerido – e não imposto – por Falcão. E esse processo tem suas fragilidades, como os atletas confundirem calma e paciência com lentidão ou apatia, o que realmente aconteceu em momentos da partida onde a Chapecoense roubou a bola com facilidade e criou suas chances.
Mas a pressa também não surtiu resultados. No início do segundo tempo, quando o Sport imprimiu um ritmo frenético, criou suas as chances, a bola ziguezagueando na área catarinense. Mas gol, que é bom, só quando a cabeça estava erguida e o jogador, seja Diego Souza, Samuel Xavier ou Régis, parou um milésimo de segundo para pensar o que ia fazer, chutando ao gol ou numa assistência.
Falcão não era o técnico que a torcida do Sport sonhou, nem foi digerido muito bem pela imprensa, inclusive por esse cronista que vos escreve. Mas ele tem vem mostrando que tem seus méritos e que pode compensar as deficiência com treinador com a eficiência de sua retórica – não confundir com conversa – e a quilometragem de quem já zerou o marcador no mundo da bola.
blog do torcedor





Magrão Sport2015 deveria ser um ano inesquecível para Magrão. Deveria. Mas não está sendo. Tem sido doloroso, silencioso, angustiante. Ídolo do Sport, o camisa 1 contou os dias para a comemoração dos seus dez anos como jogador do Leão. Algo raro no futebol atual. Poucos atletas conseguem um período tão longo.  E Magrão conseguiu uma façanha ainda mais rara: além da torcida do Sport, o goleiro também é querido pelos torcedores do Náutico e do Santa Cruz. Mas, ao que parece, não enche as vistas da diretoria do Leão. Amarga a reserva do time numa temporada em que cometeu poucas falhas (atualizando o texto com ajuda dos internautas: o goleiro pecou na partida contra o Bahia, pelo Nordestão).  E tudo é encarado com naturalidade.

Magrão não se tornou titular absoluto do Sport e ídolo da torcida de uma hora para outra. Os dirigentes não fizeram um favor em torná-lo o maior jogador em atividade. Ele viveu o céu e o inferno para se firmar na Ilha do Retiro. E estava em grande fase técnica quando sofreu uma séria contusão no ombro, durante a partida contra o Flamengo, no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro. Esperava-se o seu retorno assim que se recuperasse. E quem garantiu o seu retorno foi o então técnico Eduardo Baptista.  Tinha plano para utilizar os jogos da Sulamericana para solidificar seu retorno ao time.

Mas Eduardo Baptista saiu do clube. E Magrão foi surpreendido com a condição de reservas na partida contra o Huracán, na Ilha do Retiro. Teria sido uma decisão do recém contratado técnico Paulo Roberto Falcão? Fica no ar a questão... O fato é que ninguém teve uma conversa reservada com Magrão para falar sobre o assunto. Não que isso fosse algo de praxe, uma obrigação. Mas só um sinal de respeito. Soube que ficaria na reserva na véspera da partida, quando foi comunicado pelo preparador de goleiros Gilberto. Magrão não é estrela, não é vaidoso, bossal e não se acha dono do clube. Fica em silêncio. Mas se sente desvalorizado. É como se tudo que fez pelo Sport não valesse nada. Magrão é um goleiro diferenciado na história do Leão. No entanto, continua sendo colocado na vala comum pelos próprios rubro-negros.

No meio dessa situação está o jovem Danilo Fernandes. Uma grande contratação feita pelo Sport. Vem fazendo um bom Campeonato Brasileiro. Está fazendo o seu papel. Mas sabe perfeitamente da condição de ídolo do seu companheiro de equipe. Se a diretoria do Sport e o técnico Paulo Roberto Falcão temem um aborrecimento de Danilo caso volte a reserva, é bom dizer que não é o caso. Danilo veio para a Ilha do Retiro para ser reserva. E não tem o perfil para formar panelinha no elenco. Ou seja, não seria injustiça alguma tirá-lo do time. Para mim, Magrão é titular do Sport por tudo que fez, pela qualidade técnica e pelo boa fase que estava vivendo quando se machucou. Se não é titular, certamente é porque os rubro-negros estão colocando em xeque à sua condição técnica e física.

Enfim, o ano de 2015 foi mesmo cruel para Magrão no Sport. Tenho certeza que o goleiro está triste e em silêncio porque esperava um reconhecimento. O clube fez uma homenagem tímida pelos dez anos no clube. Quase passa em branco, pra falar a verdade. O seu contrato com o Leão está perto do fim e ninguém sinaliza o interesse em renovação. Aos 38 anos, Magrão se sente seguro e disposto a jogar por, pelo menos, duas temporadas. Alimenta o desejo de pendurar as luvas jogando pelo Sport. Mas não sabe se a recíproca é verdadeira.  

por Marcelo Cavalcante-Globo.com


Pronto para pênaltis, Danilo Fernandes espera classificação tranquila do Sport

Goleiro do Leão não participou de nenhuma disputa por penalidades desde que virou titular do Leão, mas garante estar pronto caso seja preciso no duelo contra o Huracán


O goleiro Danilo Fernandes tem a chance de ser o grande nome do Sport nesta quarta-feira, quando o Leão joga em Buenos Aires contra o Huracán, pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana. Depois do empate em 1 a 1 na Ilha do Retiro, a possibilidade de uma decisão por pênaltis é real. Basta um novo 1 a 1 no Estádio Tomas Ducó. 

Titular do Sport desde maio, Danilo Fernandes nunca foi testado nos pênaltis, mas garante estar preparado caso precise utilizar esse fundamento para ajudar o Leão.

- Estou tranquilo. A preparação não será diferente. Tem apenas um estido a masi que vou fazer. Vou estudar os batedores, onde costumam bater, mas a tranquilidade é a mesma.
Apesar da confiança em defender os pênaltis e ajudar o Sport a se classificar, Danilo Fernandes torce para não precisar disso e espera que a classificação venha de uma forma mais tranquila.

- Sabemos o que precisamos fazer. Espero que não vá para os pênaltis, mas se for eu estou preparado.

globo.com

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