quinta-feira, 30 de julho de 2015

Filho de Eurico Miranda e zagueiro Rodrigo racham o Vasco

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Um clube partido. Assim é o Vasco desde que Eurico Brandão, o Euriquinho, filho do presidente Eurico Miranda, foi comendo pelas beiradas até assumir as rédeas do futebol profissional. Conseguiu dividir a cúpula, formada por fiéis escudeiros de seu pai, e, também, despertar ciúmes nos jogadores, graças à amizade com o zagueiro Rodrigo, tão protegido pela família Miranda que teve o contrato renovado por dois anos após a briga com Fred, do Fluminense.
Aos 34 anos e já com boa rodagem, Rodrigo deixou um rastro de desafetos por onde passou. No São Paulo, tinha o irônico apelido de “Humildade”. No Goiás, seus companheiros chamavam-no de “Pelé”. E, hoje, é conhecido no Vasco como “X-9”, por ser considerado o “leva e traz” da diretoria.
Se Rodrigo não tem a confiança dos colegas de campo e bola, o mesmo ocorre com Euriquinho no departamento de futebol. O filho do presidente inibe dirigentes mais experientes, com poder cada vez mais reduzido, indica contratações e coloca-se à frente da maioria das negociações.
Resumindo: Eurico Miranda ama Euriquinho, que ama Rodrigo, que não ama ninguém. E a recíproca é tão verdadeira quanto a possibilidade de o Vasco naufragar mais uma vez no Campeonato Brasileiro.
Quem duvida?

Por: Marluci Martins
extra.globo.



Vasco enfrenta maratona contra rivais da ‘zona do sufoco’ em agosto

Décimo oitavo colocado, com o pior saldo de gols (- 21) das quatro divisões do futebol brasileiro, o Vasco se fecha a partir desta sexta-feira, quando treina à tarde na Urca, para uma espécie de torneio paralelo dos desesperados. Nas próximas cinco rodadas, enfrentará os clubes que o circundam no parte de baixo da tabela. A primeira partida será contra o Joinville (lanterna), em 9 de agosto, no Maracanã.
Depois, o time pega o Santos (15º), dia 12, em São Paulo; o Coritiba (19º), dia 15, no Rio; o Goiás (17º), 22, na estreia do returno, no Serra Dourada; e encerra a maratona, dia 30, contra o Figueirense (16º), no Rio. No mês, o Vasco terá dois confrontos pelas oitavas de final da Copa do Brasil, que tem como datas previstas 19 e 26 de agosto. O adversário será conhecido em sorteio na próxima terça-feira.
— São confrontos diretos e cinco finais para nós — definiu Luan. — Não podemos pensar em tudo ao mesmo tempo, temos que ir por etapas. Vamos focar no Joinville, que é um jogo muito difícil.
Com apenas três vitórias na Série A, duas no clássicos contra a dupla Fla-Flu e uma contra o Avaí, o Vasco soma 12 pontos e 25% de aproveitamento na competição. Com a pior defesa, 29 gols sofridos, e o segundo pior ataque, apenas oito marcados, o time tem saldo negativo de 21 gols, o pior nas quatro divisões do Brasileiro.
A campanha é consideravelmente pior do que nos dois anos em que o clube foi rebaixado. Na 16ª rodada, em 2008, o time tinha 19 pontos ganhos. Em 2013, tinha 20. Chama ainda mais a atenção a quantidade de gols marcados. No primeiro rebaixamento, eram 30 na mesma altura do campeonato. No segundo, 23. Na atual edição, são apenas sete.

/extra.globo.



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