terça-feira, 30 de junho de 2015

Messi dá show, Argentina atropela Paraguai e vai à final da Copa América

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Se a Argentina devia ao público uma atuação de gala, essa conta está paga. Com um show de Lionel Messi, que teve em Pastore e Di Maria seus coadjuvantes de luxo, os vice-campeões do mundo enfiaram 6 a 1 no Paraguai e estão na final da Copa América, a uma vitória do fim de um jejum de 22 anos sem títulos.
A vaga na final premia uma equipe que foi correta ao longo da competição, mas soube brilhar na hora certa. Depois de uma primeira fase quase burocrática e uma disputa sofrida contra a Colômbia, a Argentina brilhou com Messi de garçom e terá o Chile como rival na decisão do próximo sábado.
É mais uma chance de título para uma geração brilhante que nunca venceu. Apesar de contar com o talento de Messi, Di Maria, Mascherano e outros, a Argentina não é campeã de nada no futebol profissional desde a Copa América de 1993. Desde então, parou no Brasil em duas finais de Copa América (2004 e 2007) e em uma Copa das Confederações (2005). No ano passado, perdeu a Copa do Mundo na prorrogação para a Alemanha.
E agora, ao contrário do que aconteceu no Brasil em 2014, a Argentina avança com Messi inspirado. Nesta terça, o camisa 10 armou o jogo, abriu espaços, deu caneta e participou de quatro dos seis gols de seu time, marcados por Rojo, Pastore, Di Maria (duas vezes), Aguero e Higuain – Barrios descontou. Só faltou o gol. Mas quem se importa?
Fases do jogo:
Como fez contra o Brasil, o Paraguai começou marcando em cima, organizado e perigoso no contra-ataque. Como fez contra o Brasil, saiu atrás do marcador, desta vez em uma bola cruzada por Messi que Rojo mandou para as redes aos 15 minutos. Como fez contra o Brasil, desorganizou-se nos minutos seguintes.
Só que a Argentina não foi o Brasil. Quando teve a chance, ampliou a vantagem, com Pastore completando boa jogada de Messi aos 26 minutos. Levou um gol paraguaio, é verdade, quando Barrios aproveitou uma desatenção de Aguero e diminuiu.
O início do segundo tempo, no entanto, mostrou que a Argentina não repetiria o Brasil e nem ela mesma, quando sofreu o empate por 2 a 2 na primeira fase. Di Maria, aos 2 e aos 7 minutos, abriu uma vantagem que por pouco não virou uma goleada histórica. Dá para dizer, ao menos, que virou show, com um festival de dribles, calcanhares e jogo bonito de Messi e companhia. 
Aguero, o ponto mais baixo do estrelado setor ofensivo, ainda ampliaria a goleada aos 36 minutos, completando de cabeça um cruzamento de Di Maria. Higuain, em mais uma jogada de Messi, fechou o caixão paraguaio aos 37 minutos.
Melhor: Messi. O camisa 10 participou de três dos quatro gols da Argentina e ainda serviu os companheiros em outras oportunidades. Foi decisivo sem marcar e aproximou a Argentina de um título que não vem há mais de 20 anos.
Pior: Miolo de zaga paraguaio. Se o time todo demonstrou gana, organização e disposição, pesou ao conjunto a falta de velocidade e qualidade de Paulo da Silva e Aguilar, que simplesmente não conseguiram acompanhar os ataques rápidos da Argentina.
Chave do jogo: Qualidade argentina. O Paraguai começou o jogo organizado, soube reagir na adversidade, mas não resistiu a uma noite inspirada dos rivais, muito superiores tecnicamente.
Toque dos técnicos: Ramon Diaz ordenou uma marcação na saída de bola da Argentina e ataques nas costas dos laterais rivais. Quase obteve êxito. Foi assim que levou perigo no início do jogo e foi assim que conseguiu reagir com o gol de Barrios. Não foi, porém, o suficiente para vencer o talento de Messi e companhia.
Detalhes:
Olho no juiz: 
Em uma Copa América recheada de polêmicas de arbitragem, Sandro Meira Ricci foi um dos personagens do jogo. Depois de uma atuação muito criticada no duelo entre Chile e Uruguai, o brasileiro poderia tirar Messi, Mascherano e Aguero da final com um amarelo, já que o trio estava pendurado. Todos escaparam ilesos, porém.
Alento: O palmeirense que estava assistindo ao jogo deve ter se animado. Lucas Barrios, reforço do clube após a Copa América, teve boa atuação saindo do banco. Marcou o gol mostrando repertório para bater com a perna esquerda e ainda levou perigo nas investidas ofensivas do Paraguai.
Em casa: A Argentina, aparentemente, gosta de jogar a Copa América no Chile. Esta é a sétima edição do torneio no país andino, e pela sétima vez o país de Maradona e Messi vai à final.
Uol

Argentina massacra Paraguai e avança à final da Copa América


Argentinos não tomaram conhecimento do adversário, aplicaram uma goleada e garantiram a vaga na final da competição


Argentina
6 1
Paraguai
ARGENTINA: ROMERO, ZABALETA, DEMICHELIS, OTAMENDI E MARCOS ROJO; MASCHERANO (GAGO, MIN 76), BIGLIA E PASTORE (BANEGA, MIN 72); DI MARÍA, MESSI E AGÜERO (HIGUAÍN, MIN 81). TÉCNICO: GERARDO MARTINO.
PARAGUAI: VILLAR, BRUNO VALDEZ, PAULO DA SILVA, AGUILAR E PIRIS; VICTOR CÁCERES, ORTIZ, GONZÁLEZ (BOBADILLA, MIN 26) E BENÍTEZ; HAEDO VALDEZ (ROMERO, MIN 55) E ROQUE SANTA CRUZ (LUCAS BARRIOS, MIN 28). TÉCNICO: RAMÓN DÍAZ.
PLACAR: 1-0, MARCOS ROJO, MIN 14; 2-0, PASTORE, MIN 26; 2-1, LUCAS BARRIOS, MIN 42; 3-1, DI MARÍA, MIN 46; 4-1, DI MARÍA, MIN 51; 5-1, AGUERO, MIN 80; 6-1, HIGUAÍN, MIN 82;
ÁRBITRO: SANDRO MEIRA RICCI (BRA), AUXILIADO POR EMERSON DE CARVALHO (BRA) E FÁBIO PEREIRA (BRA). CARTÕES AMARELOS: BIGLIA E OTAMENDI (ARGENTINA); ORTIZ, PAULO DA SILVA E VICTOR CÁCERES (PARAGUAI).
INCIDENCIAS: PARTIDA VÁLIDA PELAS SEMIFINAIS DA COPA AMÉRICA 2015, DISPUTADA NO ESTÁDIO MUNICIPAL ALCALDESA ESTER ROA REBOLLEDO, EM CONCEPCIÓN, NO CHILE. PÚBLICO: RENDA: R$

Argentina chegou para as semifinais diante do Paraguai como grande favorita, mas a seleção do craque Lionel Messi estava encontrando dificuldades para transformar as superioridades nos jogos em gols. Nesta terça-feira (30), os argentinos enfim acharam o caminho das redes, bateram os paraguaios com facilidade e avançaram à final. A goleada por 6 a 1 foi construída com os tentos de RojoPastore Di María (2x), Aguero HiguaínLucas Barriosdescontou para a Seleção Paraguaia.
Com o resultado, a Argentina fará a grande decisão da Copa América 2015 com o Chile, no próximo sábado (04), às 17h00, no estádio Nacional, em Santiago, no Chile. Já o Paraguai decidirá o terceiro lugar com o Peru, na sexta-feira (03), às 20h30, no estádio Collao, em Concepción.
Argentina se impõe, abre boa vantagem, mas deixa Paraguai diminuir no fim
A Argentina iniciou o duelo com a posse da bola e tentando ditar o ritmo do embate, como já era esperado. Entretanto, não encontrava espaços para os seus atacantes finalizar. Os adversários buscavam chegar nos contra-ataques. A primeira grande oportunidade pertenceu ao Paraguai. A bola foi cruzada da esquerda para a direita e Haedo Valdez ajeitou de cabeça para Roque Santa Cruz, que pegou mal e acabou desperdiçando uma ótima chance.
Os argentinos chegaram com perigo pela primeira vez aos dez minutos. Depois de um avanço pela direita a bola foi tocada para Pastore. Livre na grande área, o meia não pegou muito bem e facilitou o trabalho do goleiro Villar. Pouco tempo depois os torcedores da albiceleste comemoraram o primeiro tento. Em cobrança de falta de Messi, o lateral-esquerdo Rojo aproveitou um erro de marcação e mandou para o fundo das redes. 
A oportunidade do segundo gol argentino veio aos 20 minutos. Messi recebeu no meio-campo, dominou com categoria e puxou o contra-ataque até a entrada da área, quando serviu para Pastore finalizar em cima do goleiro Villa e desperdiçar boa chance. Os paraguaios pouco faziam em campo e ainda perderam um jogador por contusão.Gonzalez deixou o gramado para a entrada de Bobadilla.
A Seleção da Argentina continuava superior, principalmente pelo motivo do Paraguai ter sentindo o gol. O segundo acabou aconteceu aos 26 minutos, com Pastore. Ele aproveitou um bom passe de Messi, limpou na marcação e chutou forte, tirando qualquer oportunidade de defesa do goleiro Villa. Se já estava ruim, tudo ficou ainda pior quando o técnico Ramón Díaz precisou fazer mais uma alteração por conta de lesão. Desta vez, Lucas Barrios entrou na vaga do experienteRoque Santa Cruz.
Com a boa vantagem construída, os jogadores da albiceleste diminuíram o ritmo e passaram a administrar o resultado na etapa inicial. Entretanto, a estratégia adotada foi perigosa e acabou dando errado, quando o selecionado argentino errou na saída de bola eLucas Barrios chutou forte da entrada da área para trazer o Paraguai de volta para o jogo. Assim, o primeiro tempo ficou no 2 a 1.

Argentina volta com tudo e garante vaga com goleada

Para o segundo tempo, os técnicos Gerardo Martino e Ramón Díazresolveram manter as respectivas equipes que terminaram a etapa inicial. Com a bola rolando, não foi preciso muito tempo para a Argentina voltar a balançar as redes. Em um contra-ataque rápido, Pastore recebeu pelo meio e lançou Di María, que ficou na cara do gol e tocou com categoria na saída do goleiro Villar.
Apesar do terceiro gol argentino, o Paraguai não se entrou e partiu para tentar diminuir. Eles adiantaram a marcação e buscaram aproveitar os erros na saída de bola argentina. Contudo, acabaram pagando caro por isso, pois Messi recebeu pela direita e colocou toda sua genialidade em jogo, passando pelos marcadores e tocando para Pastore, que bateu para defesa de Villar, mas Di María ficou livre na marca do pênalti e só empurrou para o fundo das redes.
O técnico Ramón Díaz não esperou muito tempo para fazer sua última alteração. Ele tirou o atacante Haedo Valdez e colocou Oscar Romero. Assim como na etapa inicial, os paraguaios sentiram os gols sofridos e encontraram dificuldades para marcar o poderoso sistema ofensivos da albiceleste, que por sua vez trabalhava a bola no meio-campo para achar espaços na defesa com tranquilidade. 
Com bastante facilidade, a Argentina quase chegou ao quinto gol.Messi fez linda jogada pelo meio, tabelou com Pastore e finalizou com um toque de qualidade, mas o arqueiro Villar fez uma defesa espetacular. O defensor Paraguaio, no entanto, não conseguiu evitar a ótima cabeçada de Aguero, que foi no ângulo esquerdo. Ainda teve tempo para sair mais um. Depois de linda troca de passes, Higuainfuzilou a rede adversária. Com isso, os argentinos garantiram o triunfo por 6 a 1.

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